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Fausta nasce do desafio lançado pelos atores Pedro Gil e Tonan Quito à escritora Patrícia Portela para que escrevesse uma narrativa com vista à sua interpretação ao vivo. O espetáculo tem como ponto de partida o mais recente romance da autora, O Banquete, editado em 2012 pela Caminho. A partir de uma seleção de excertos do livro, Patrícia Portela reescreve a história de uma Fausta e das suas trocas de almas acentuando a sua condição feminina na voz de dois atores masculinos.

Em Fausta, o público reúne-se para ouvir uma mulher que narra a sua vida depois de morta. É uma narrativa póstuma à procura da identidade de um cadáver encontrado, a dissecação de um corpo à procura do todo impossível: “Para desvendar todos os segredos, precisamos de reunir a história toda, as histórias todas… deste corpo que comporta muitos tempos”.

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